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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Iberê Camargo é arte?



Semana passada fui ao Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo, ver Iberê Camargo: um trágico nos trópicos, exposição dedicada ao pintor, gravador, desenhista e escritor gaúcho.

A retrospectiva, realizada em parceria com a Fundação Iberê Camargo, é uma homenagem que integra a programação do ano do centenário de nascimento de Iberê.

Não conhecia o trabalho do artista, fui à mostra como curioso e espectador da arte que sou. Iberê não economizava na tinta nem no tamanho de suas telas. Sua pintura carregada tem como marca cores sóbrias. Grande parte de suas telas ultrapassa a altura humana. Os temas pintados por ele envolvem o homem, a paixão pelos carretéis e pela prática da pedalada nos parques que fizeram parte de sua história - a magrela (bicicleta) aparece com recorrência em suas pinturas.

O homem, segundo Iberê retrata em seus trabalhos, é um ser desprezível. A vida humana, por sua vez, não poderia ser diferente. 

A mostra, contudo, revela mais do trabalho do pintor (ou não). Conta com uma série de telas que mais parecem um jogo de pinceladas movidas a excesso de tinta e a cores carregadas que servem para exprimir o estado mental e emocional de um artista em ebulição. Seria o mal da arte contemporânea?

Em uma das salas da exposição um espectador que se dizia pintor há 45 anos questionava ao segurança do local o conceito artístico das obras expostas. Segundo o pintor, nenhum dos quadros seria aproveitável à parede de sua sala. Para ele, a crosta de tinta óleo impregnada nas obras gigantes de Iberê revela o poder nefasto do mundo da arte, que privilegia tão somente àqueles que têm capital para se manter no rol dos queridinhos da ala artística. "Não há crítica de arte no Brasil. Nem se sabe, no país, o que é arte."

Depois disso, dou-me o direito de repetir um dos clichês populares mais aclamados por aí: gosto não se discute, não é?  

Serviço:
Iberê: um trágico nos trópicos
CCBB São Paulo
Rua Álvares Penteado, 112
Quarta a segunda, das 9h às 21h
Até 7/7
Gratuito
(11) 3113-3651

sábado, 10 de maio de 2014

Por que visitar o Memorial da Resistência, em São Paulo

Mural com fotos de vítimas da repressão. Muitos estão desaparecidos até hoje.

Enquanto os paulistanos aguardam a recuperação e restauração do centro antigo de São Paulo, a cultura pulsa na região e nos arredores onde nasceu a cidade. Prédios abandonados e ocupados em situação de degradação - no mesmo local onde viciados em crack perambulam, em particular pelas ruas da região da Luz, e motoristas suam a camisa para encontrar algum lugar aonde estacionar seus carros - dividem espaço com edifícios histórico-comercias recém restaurados, residenciais em fase de lançamento e prédios destinados à arte e cultura que transformam a paisagem urbana defasada e nos fazem crer que a Nova Luz está em vias de surgir, de fato.

Estamos falando de edifícios que, há anos, abrigam instituições culturais como Museu da Língua Portuguesa, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Sala São Paulo, Memorial da Resistência... responsáveis por levar ao público apresentações de artistas de renome e exposições de valor artístico incalculável. Na tarde deste sábado (10), pela primeira vez, 'O guia' visitou o Memorial da Resistência, instituição localizada no prédio da Estação Pinacoteca (metrô Luz), que foi arquitetado por Ramos de Azevedo no início do século 20 para abrigar escritórios e armazéns da Companhia Estrada de Ferro Sorocabana. Lá, está em cartaz até 1º de junho a exposição Quando eu não puder mais falar, vocês falarão por mim, que tem como tema os mortos e desaparecidos políticos na época da ditadura. A mostra é gratuita.  

O Memorial da Resistência é, hoje, espaço dedicado à memória de militantes, ex-presos políticos, artistas, entre outros, vítimas do regime político mais duro e violento da história brasileira. De 1940 a 1983, o local abrigou o Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo (Deops/SP). No período ditatorial (1964-1985) o Deops/SP foi usado para encarcerar, interrogar e torturar quem era contrário ao regime e, por esse motivo, considerado subversivo pelo Estado.

Facetas de um regime impiedoso, que usou a força para tomar o Poder e permanecer nele, estão impressas nos recortes de jornal da época, nas cartas e nos depoimentos de parentes das vítimas, nas frases escritas nas paredes das celas, nos índices que espantam a quem conhece o verdadeiro valor do direito à liberdade de expressão e opinião. Em um período no qual questionar significava uma ameaça à ordem pública, quem ousava lutar contra as imposições do regime tinha de viver na clandestinidade sob o risco de ser expulso do próprio país ou torturado até a morte.

A geração que agora toma as ruas e conheceu a ação truculenta do Estado brasileiro apenas por meio dos livros de história tem pouca ou nenhuma noção do que foi viver sob a força da milícia. Mas, quem foi refém do regime tenta explicar o medo e a angústia que sentia diante da mira dos militares. Os depoimentos estão registrados em uma das celas do memorial. "A tortura começava ali, no barulhinho da chave", disse um dos presos. Um outro, lembra: "Dependendo da maneira como o carcereiro abria a porta, a gente percebia o que era: se era para chamar alguém para a tortura, se era alguém chegando, se era comida que estava vindo...".

Que a história e, principalmente, a memória nos ensinem que a força física e inescrupulosa é a maneira mais covarde e imoral de conduzir uma nação. Fatos históricos que confirmem isto não são poucos.    

Cela do antigo Deops/SP.
          
Celas chegavam a abrigar 18 militantes contrários ao regime.

Cela (detalhe).





Os números da repressão.

Serviço:
Memorial da Resistência
Quando eu não puder mais falar, vocês falarão por mim
Largo General Osório, 66 (metrô Luz)
Telefone: (11) 3335-4990
Terça a domingo, das 10h às 18h
Entrada gratuita
Sem estacionamento. Pode-se utilizar o estacionamento da Sala São Paulo (entrada pela Rua Mauá, 51).

quinta-feira, 8 de maio de 2014

O que ver em SP na Virada Cultural 2014

Ira! fará show na Julio Prestes dia 17/5 às 18h. (Foto: Gabriel Wickbold)

Por ene razões, após quase um ano de pausa 'O guia' volta por um bom motivo. Como você deve saber, no próximo dia 17 (sábado), a partir das 18h, começa a maratona cultural que há uma década leva música, teatro, dança e apresentações artísticas diversas às ruas e aos palcos da capital paulista. É a Virada Cultural 2014.

São tantas opções que invadem São Paulo durante 24 horas intensas de arte e cultura que deve bater aquela dúvida: o que ver afinal na Virada Cultural? É assim com a gente, deve ser assim com você. Já que não podemos estar em vários lugares ao mesmo tempo resolvemos consultar a programação e separar o que mais nos agradou. Vambora?  

Música
Quem curte um som mais intimista pode ficar com Ira! que se apresenta às 18h do dia 17 no Palco Julio Prestes, onde à meia-noite sobe Vanessa da Mata, com canções de Segue o som, álbum autoral lançado recentemente. Para os amantes do samba clássico, na manhã de domingo (18), às 10h, Demônios da Garoa faz show no Palco do Largo General Osório. Às 15h, Elza Soares solta a voz no Teatro Municipal, onde apresentará canções do álbum A bossa negra, de 1981. Que tal?

Teatro
O Pátio do Colégio e arredores ficará reservado à arte do palco propriamente dita. Uma série de apresentações de teatro serão realizadas no espaço a partir das 18h de sábado (17), entre elas, A vida sexual da mulher feia, espetáculo protagonizado por Otávio Müller. Inspirado em uma obra best-seller, a peça aborda a ditadura da beleza. A apresentação acontece às 14h. Quer saber quais são as outras opções? A lista completa dos espetáculos teatrais está aqui, ó: http://bit.ly/RrgYY9.  

Dança
Primeira bailarina do Teatro Municipal do Rio de Janeiro desde 1981, Ana Botafogo apresenta, junto com Luis Arrieta, no Vale do Anhangabaú, às 21h30, o espetáculo O cisne. Pode ser a única chance de ver de graça a renomada e premiada dançarina do balé clássico. Anote na agenda, é emoção na certa! 

Durante o evento, o local abrigará diversas apresentações de dança.

Viradinha Cultural
As crianças também têm vez na maratona cultural que mexe com a capital paulista. Pelo segundo ano consecutivo, será realizada a Viradinha Cultural, evento destinado aos pequenos regado a música, dança, teatro e oficinas culturais. Todas as atividades acontecem durante o dia na Praça Roosevelt. 

Entre as atrações, está a banda Pato Fu, de Fernanda Takai, e Giramundo, que interpretam Música de Brinquedo, às 17h de domingo (18). No local, haverá ainda apresentações circenses para os adultos no período da noite.

Virada Educação
Com a proposta de levar aprendizado e cultura para além dos muros das escolas, este ano acontece ainda o Virada Educação, projeto criado pelo Movimento Entusiasmo. Mais de 60 atividades, para todos os públicos, serão realizadas em escolas da região central e entorno, a fim de proporcionar conexão entre essas instituições, espaço público e comunidade.

A programação conta com oficina de customização de roupas, de dança, feira de troca de brinquedos, espetáculo teatral, entre outras atividades. Elas acontecem no sábado (17) entre 9h e 17h. Mais detalhes podem ser verificados aqui, ó: http://bit.ly/1oqaH9T.

Você pode consultar a programação completa da Virada Cultural 2014 no site do Catraca Livre: http://bit.ly/1o7HhQP.

Para mais informações, consulte o site oficial do evento: http://bit.ly/R7jTVL.

Pitacos, angústias, críticas, elogios e sugestões sobre a Virada ou sobre nossa programação, não necessariamente nessa ordem, podem ser expressados abaixo. Beijos, abraços e até o próximo post. ;)        

segunda-feira, 24 de junho de 2013

"Vingança, o musical" reflete atmosfera de Lupicínio Rodrigues

Elenco de "Vingança, o musical"

"Tive mulheres que me fizeram bem
e mulheres que me fizeram mal.
As que me fizeram bem, eu esqueci.


Três casais dão vida à Vingança, musical inspirado na obra de Lupicínio Rodrigues (1914-1974), sob a égide do amor, da paixão e das traições (por amor) - tudo regado a álcool. O espetáculo fica em cartaz no CCBB São Paulo até o dia 4 de julho.

Vingança foi escrito por Anna Toledo (que também está no elenco) para retratar o universo do compositor Lupicínio Rodrigues, que teve suas canções interpretadas por grandes nomes da música brasileira como Gal Costa "Volta", Caetano Veloso "Felicidade", Elis Regina "Maria Rosa".

Era época de efervescência cultural e boemia na Porto Alegre de 1950, berço de Lupicínio. Em Vingança seu samba-canção está carregado de drama e as personagens descritas nele, cujas histórias se entrelaçam, trazem ao público grandes surpresas. Imperdível!

Serviço:
Vingança, o musical
CCBB São Paulo
Rua Álvares Penteado, 112
Terças, quartas e quintas, às 20h
Até 4/7
R$ 6 (inteira), R$ 3 (meia)
Mais informações: facebook.com/vingancamusical 

sexta-feira, 24 de maio de 2013

"Somos tão jovens" é pura poesia; veja trailer

Thiago Mendonça (Renato Russo) em "Somos tão jovens" 

Somos tão jovens é um filme para ser compartilhado. Fui vê-lo "por acaso" enquanto passava pelo Marabá, cinema localizado no centro de São Paulo. Era terça (21), à tarde; haviam umas 20 pessoas na sala. Me deu vontade de fazer parte daquele círculo de jovens, em Brasília, anos de ditadura. Os anos eram duros, mas o recado foi dado.

Em dez dias Somos tão jovens atingiu a marca de um milhão de espectadores, conforme sua página oficial na internet. Mais uma prova de que o cinema brasileiro vem evoluindo - e atraindo mais e mais público.

Dirigido por Antonio Carlos da Fontoura, o filme transmite a poesia e o rock de Renato Russo, na pele do ator Thiago Mendonça, cuja interpretação está impecável. Não digo isso apenas por conta das canções de Renato (elas próprias são poesia e rock), mas também pela atuação das personagens que dão vida ao roteiro de Marcos Bernstein.

Brasília, as cores, emoções, os medos e anseios de Renato estão em cada plano de Somos tão jovens.   

Assista ao trailer:



Ficha técnica:
Somos tão jovens
Produção: Canto Claro
Direção: Antonio Carlos da Fontoura
Roteiro: Marcos Bernstein
Direção Musical: Carlos Trilha
2012
Com Thiago Mendonça (Renato Russo), Laila Zaid (Ana Cláudia), e outros.
Site oficial: somostaojovens.com.br

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Imagem: http://on.fb.me/14ILGxz

terça-feira, 21 de maio de 2013

#dica: cursos gratuitos na SP Escola de Teatro


Em um post anterior falei sobre os cursos e oficinas no MIS SP, voltados aos que se interessam por cinema e fotografia. Hoje a dica vai aos que desejam enveredar-se pelo caminho do teatro. A SP Escola de Teatro oferece oito cursos regulares na área. São eles: Atuação, Cenografia e Figurino, Direção, Dramaturgia, Humor, Iluminação, Sonoplastia e Técnicas de Palco.

É preciso ficar de olho no site da escola para acompanhar o período de abertura dos editais. 

Cursos de extensão em diversas áreas, tais como: Teatro de Animação, Teatro de Sombras, Dublagem, Tecnologia para Sonoplastas, dentre outros, também são oferecidos pela escola. Todos gratuitos.

A SP Escola de Teatro possui três sedes na cidade de São Paulo - Praça Roosevelt, 210; Rua Rego Freitas, 529; Avenida Rangel Pestana, 2.401, Brás.


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Imagem: corbis.com

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Virada Cultural para todos os gostos; confira programação


A nona edição da Virada Cultural, que começa às 18h de sábado (18) e termina às 18h de domingo (19), terá mais de 900 atrações. Como de costume, o evento reunirá alguns grandes nomes da música brasileira, como Gal Costa (Palco Júlio Prestes, sábado, às 21h) e Fafá de Belém (Palco Largo do Arouche, domingo, às 17h).

Se você, porém, prefere conforto e acústica mais apurada, fique com Zeca Baleiro (Sesc Belenzinho, domingo, às 5h) e/ou Fagner (Theatro Municipal, sábado, às 21h). Mas atenção: retire antes o seu ingresso nas unidades do Sesc - a partir das 17h de sábado (18). No Municipal ele começará a ser distribuído uma hora antes do espetáculo, no entanto, sugiro chegar ao local ao menos com três horas de antecedência. É sério! 

Ainda para quem deseja fugir da muvuca, às 11h de domingo a Orquestra  Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) se apresenta no Sesc Itaquera. Outra dica, para quem aprecia dança, é a Ribeirão Preto Cia. de Dança, que faz espetáculo no Teatro Sérgio Cardoso (Rua Rui Barbosa, 153) às 19h de sábado.

Os apaixonados por teatro poderão passar toda a madrugada no Palco Praça Roosevelt, onde serão encenados Palhaços (com Dagoberto Feliz e Danilo Grangheia, à 1h50), As três velhas (com Maria Alice Vergueiro, às 3h45) e Quartos de Hotel (direção de Mario Bortolotto, às 5h45).

Já quem não abre mão do humor e de uma boa gargalhada, a dica são os oito shows de stand up comedy que serão apresentados na Praça da Sé.

A programação completa da nona edição da Virada Cultural pode ser consultada em: http://viradacultural.prefeitura.sp.gov.br/.

Lembrando que, neste ano, será realizada também a primeira Viradinha Cultural, dedicada às crianças, cuja a programação pode ser conferida em: http://viradacultural.prefeitura.sp.gov.br/guia-da-viradinha-diversao-para-criancas-de-todas-as-idades/.

Difícil é decidir para onde ir.

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domingo, 12 de maio de 2013

"a propósito de senhorita Júlia" ou "pela porta dos fundos"

Elenco de "A propósito de senhorita Júlia"

A propósito de Senhorita Júlia, adaptação de José Almino e Walter Lima Jr. do clássico de August Strindberg, escrito em 1888, é uma peça direta e atual, que conta com a bela atuação de Alessandra Negrini (Júlia) e Eucir de Souza (Moacir).

Dirigida por Walter Lima Jr., está em cartaz até o dia 30 de junho no CCBB São Paulo (os ingressos estão esgotados, mas se você tiver um pouco de sorte - como eu -, pode entrar no lugar dos convidados desistentes. Dica: chegue uma hora e meia antes do espetáculo e torça).

O texto trata do envolvimento amoroso entre a filha de um deputado (Júlia) e o motorista do pai (Moacir), que vive na casa do político desde a infância. Completa o elenco Dani Ornellas (Cristiane), empregada da mansão.

Único lugar onde os empregados têm livre acesso, a cozinha é o cenário da história. A trama se passa ao mesmo tempo em que Lula assume a presidência da República e, assim, o discurso da superação entre a luta de classes torna-se aceso - e supostamente possível.

Das diferenças entre Júlia e Moacir, no entanto, surgem os conflitos. A ideia de que "somos todos iguais" sucumbe quando as personagens começam a fazer planos de viver junto, mas são esmagadas pelos códigos e normas sociais nos quais estão inseridas.


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A propósito de senhorita Júlia
CCBB São Paulo
Rua Álvares Penteado, 112 - próximo às estações Sé e São Bento do metrô.
Sexta e sábado, às 20h; domingo, às 18h. Não recomendado para menores de 14 anos.
R$ 6 (inteira); R$ 3 (meia)
(11) 3113-3651 / 52

terça-feira, 7 de maio de 2013

#dica: cursos e oficinas no MIS SP


Àqueles que estudam cinema e fotografia, são aficionados pelo assunto ou desejam enveredar-se por esse caminho, a sugestão são os cursos do MIS SP, cuja programação inclui História da Fotografia, Fotografia Digital, A pintura no Cinema, Iluminação, dentre outros. 

Os professores são gabaritados e o valor dos cursos é bastante acessível. Estou participando do curso Cinema latino-americano contemporâneo - sou leigo no tema, mas já fiz descobertas interessantes. O curso mostra como a temática da política na América Latina é abordada no cinema, mas também revela peculiaridades, costumes e o imaginário coletivo presente em cada país. A produção cinematográfica por aqui é restrita, mas muito rica. 

A indicação vai também aos que pretendem aprimorar ou atualizar os conhecimentos. Vale consultar a programação e proposta de cada curso. Dica: inscreva-se o mais rápido que puder no curso que lhe interessar, pois a procura é grande e as vagas são limitadas.  

De quebra, dá para aproveitar e acompanhar as exposições realizadas no local e ainda dar uma passadinha no Mube, que fica ao lado do MIS, para ver o que está rolando. Por conta do Dia Internacional dos Museus (18), há várias atividades e exposições especiais para o mês de maio.

#ficaadica

Serviço:
MIS SP
Avenida Europa, 158, Jardim Europa
(11) 2117-4777
Possui:
- ar-condicionado;
- estacionamento (cobrado);
- restaurante. 

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Imagem: corbis.com

terça-feira, 16 de abril de 2013

"O desaparecimento do elefante" fica em cartaz até dia 5 em São Paulo

Caco e Fernanda em "O desaparecimento do elefante" 

Dica do
Guia a quem for de São Paulo: até o dia 5 está em cartaz O desaparecimento do elefante no Sesc Pinheiros (Rua Paes Leme, 195). A peça é uma adaptação de cinco contos do livro The Elephant Vanishes, escrito por Haruki Murakami, um dos maiores autores japoneses contemporâneos.

Elenco conta com Maria Luisa Mendonça, Marjorie Estiano, Fernanda de Freitas, Clarissa Kiste, Caco Ciocler, Rafael Primot, André Frateschi, Kiko Mascarenhas e Rodrigo Costa.

No espetáculo, uma mistura de sensações e sentimentos - medo, delírios, alegrias, insatisfações - mexe com a aura das personagens. Ancoradas no humor e no drama, as histórias revelam os anseios do homem em uma sociedade predominantemente hedonista. Nesse contexto, rir da tragédia torna-se a única solução.

Efeitos visuais compõem o cenário - uma marca do teatro contemporâneo, que ajuda a criar a atmosfera conceitual do espetáculo.

A direção é de Monique Gardenberg e Michele Matalon, cenário de Daniela Thomas, iluminação de Maneco Quinderé e figurino de Claudia Kopke.

Duração 110 minutos. Às sextas, 21h; sábados, 20h, e domingos, 18h. Não recomendado para menores de 12 anos.

Entrada: R$ 32 (inteira), R$ 16 (usuários do Sesc, professores e estudantes com carteirinha), R$ 8 (comerciários).

À venda na bilheteria das unidades Sesc.


***
Imagem: gaveafilmes.com.br

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